Autor(es) / Coautor(es) : SARA VIRGINIA PAIVA
SANTOS, Sara Virgínia Paiva Santos, Queli Jamile Vasconcelos, Luanda Azevêdo
Vieira Lima, Carla Monique de Santana Correia, Miriam Pereira Santana de
Jesus, Patrícia Cortez Rosseto Teixeira
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Palavras-chave: fissura labial, hereditariedade, prevalência INTRODUÇÃO: A glotalização é um distúrbio articulatório que consiste no ataque brusco das pregas vocais durante a emissão de alguns fonemas, principalmente os plosivos velares, muito comum em sujeitos portadores de fissura labiopalatinas, portadores de alteração músculo-esquelética, podendo ocorrer também em indivíduos não-fissurados (Wiedemer ML et AL, 2008; Silva RN, Nascimento EM, Santos G, 2003). Sabe-se que há uma vasta literatura nacional e internacional sobre o tema abordado, porém, comumente, não se verifica o fator da hereditariedade como característica predisponente para esta alteração articulatória. Compreender a correlação da hereditariedade como um dos possíveis fatores predisponentes para a glotalização é importante e fundamental para nortear as condutas de orientação fonoaudiológica nesses casos. OBJETIVO: Verificar a prevalência de glotalização correlacionada à hereditariedade em pacientes atendidos na Clínica Escola de Fonoaudiologia do Centro Universitário Jorge Amado-UNIJORGE-BA. MÉTODOS: Foi realizado o levantamento dos prontuários dos pacientes do Setor de Alterações de Fala atendidos na Clínica Escola de Fonoaudiologia da UNIJORGE entre o período de 2006 há 2008. Foram selecionados apenas os pacientes que apresentaram glotalização durante avaliação fonoaudiológica clínica. Posteriormente, foi realizada uma análise quantitativa, de estatística descritiva, para estabelecer a prevalência desses casos com e sem alterações musculoesqueléticas e o fator da hereditariedade. Todos os pacientes e/ou responsáveis concordaram com a realização da presente pesquisa, assinando termo de Consentimento, como manda a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde - CNS. RESULTADOS: Verificou-se que 60 pacientes estão em atendimento no setor em questão, sendo que 11,67% apresentaram glotalização. Desses, 85,72% apresentaram glotalização não associado a alteração musculoesquelética. Dessa amostra 71,4% apresentaram como fator predisponente a hereditariedade e 28,6% não apresentaram hipótese etiológica. Apenas 14,28% apresentaram fator hereditário associado à existência de alteração musculoesquelética. CONCLUSÃO: No estudo em questão, foi constatada a correlação da hereditariedade como fator relevante para a glotalização, em pacientes não-fissurados. A grande maioria dos casos de glotalização não teve caráter de alterações músculo-esqueléticas. Busca-se, dessa forma, incentivar outras pesquisas neste campo pouco explorado. Dados de publicação Página(s) : p.2239 URL (endereço digital) : http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa |
sexta-feira, 15 de abril de 2016
PREVALÊNCIA DE GLOTALIZAÇÃO CORRELACIONADA AO FATOR HEREDITÁRIO EM PACIENTES ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE FONOAUDIOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO, SALVADOR-BA.
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