sexta-feira, 15 de abril de 2016

A REPRESENTATIVIDADE DA FONOTERAPIA DO PONTO DE VISTA DE TRES GENITORAS DE CRIANÇAS COM AUTISMO



SESSÃO DE POSTERS


Autor(es): Sara Virgínia Paiva Santos, Ubiratan Rios Santos
INTRODUÇÃO: Refletir sobre a importância da fonoterapia, o impacto que ela ocasiona na vida dos pacientes e, sobretudo, o que ela é capaz de modificar na relação família/ sociedade é um exercício que deve ser buscado e apoiado. OBJETIVO: comparar o ponto de vista do que representa a fonoterapia para três genitoras de crianças com diagnóstico de Autismo(?) em tempos diferentes de fonoterapia. MÉTODO: três genitoras responderam separadamente um breve questionário contendo duas questões. A primeira questão subjetiva foi: “O que a fonoterapia representa na vida do seu filho?” (S1) e para essa mesma pergunta também as opções: “insignificante; pouco significante; importante; muito importante; essencial” (S1.1); a segunda questão foi: “O que mudou na vida do seu filho com ingresso na fonoterapia?” (S2) e ainda as opções: “ vida social”; “relações afetivas”; “desempenho escolar”; “relação pais/filhos”; “postura perante família e sociedade”; “ainda não mudou nada” (S2.2). Os pacientes tinham 36 (P1), 30 (P2) e 34 (P3) meses de idade, respectivamente, 4, 6 e 12 meses de atendimento fonoaudiológico, sendo esses de 60min semanais. Quanto a profissão das genitoras e estado civil: P1: Engenheira de Alimentos, casada; P2: Médica, casada; P3: Autônoma, divorciada. RESULTADOS: em relação a S1: a genitora do P1 respondeu: “É uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento da linguagem, bem como para o convívio social”. A genitora do P2 respondeu: “Representa um maior contato com o mundo, já que está havendo melhora na comunicação, interação com outras pessoas”; S1.1 para P1 e P2 assinalaram a opção: “muito importante”. A genitora do P3 respondeu: “De tudo um pouco porque depois da fonoterapia meu filho está bem com todos interagindo com outras crianças começou dizer não e sim quando necessário”; S1.1 assinalou a opção: “essencial”. Em relação a S2: a genitora do P1 respondeu: “Começou a verbalizar a comunicação, deixando gestos de lado. Além disso, melhorou muito interação social, principalmente na escola”; S2.2 assinalou a opção: “vida social”. A genitora do P2: “Meu filho está mais falante, houve aumento no seu vocabulário. Está cantando, brincando mais com outras crianças”; S2.2 assinalou todas as opções exceto: “ainda não mudou nada”. A genitora do P3: “Mudou tudo, com a fonoterapia meu filho presta mais atenção em tudo na escola, em casa, na nossa conversa. Ele é outra criança”; S2.2 assinalou todas as opções exceto: “relação pais/filhos” e “ainda não mudou nada”. DISCUSSÃO: a melhora nas habilidades de comunicação e sociabilidade foram apontadas por todas as genitoras, despontando a partir de 4 meses de fonoterapia (P1). A fonoterapia foi considerada de muita importância por 66% da amostra. A autonomia foi apontada somente pela genitora do P3 sendo aquele que esteve em maior exposição ao tratamento. Pode-se inferir que a genitora de P3 não assinalou a opção “relação pais/filhos” (P2.2) por ser divorciada. A opção “ainda não mudou nada” não foi assinalada. CONCLUSÃO: A fonoterapia representa benefícios, avanços significantes e oportunidade de reinserção social do ponto de vista das genitoras participantes desse estudo.

Dados de publicação
Página(s) : p.44
URL (endereço digital) :
 http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa 

http://www.sbfa.org.br/portal/anais2011/images/spacer.gif


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