sexta-feira, 15 de abril de 2016

Portfólio da Monitoria de Voz no Curso de Fonoaudiologia

SESSÃO DE POSTERS



Autor(es): Eugenia HerminiaOliveira Vaelnça, Anita Herminia Oliveira Siuza, Carine Alves Nabuco de Carvalho, Daniel Francisco Neyra Castaneda, Dayane Moraes Santos, Flávia lobo Alves, Jakeline de Souza Rocha, Lucas Xavier Rocha de Souza, Sara Virgínia Paiva Santos , SIlvio Leonardo Valença, Suzana Carvalho, Thalyta Prata Leite de Sá


1. INTRODUÇÃO: Em 2010, o curso de fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) implementou o programa de monitoria da Matéria de Ensino voz. Nossa hipótese é de que a interação docente-discente estimula o desenvolvimento de habilidades na dinâmica do ensino-aprendizagem, e incrementa nos discentes, a auto-percepção vocal, motivando-os em sua formação a desenvolver competências importantes ao seu exercício profissional. 2. OBJETIVO: Avaliar a monitoria da matéria de ensino voz e a percepção vocal de discentes do curso de fonoaudiologia. 3. METODOLOGIA: Trata-se de pesquisa retrospectiva de abordagem qualitativa e quantitativa com 100 alunos de duas turmas de 2º ano do curso de fonoaudiologia/UFS, matriculados em 2010 e 2011 na disciplina Voz. A coleta dos dados contou com a participação de quatro monitores. Foi construído um portfólio sobre ações da monitoria e sua contribuição aferidas pelos discentes em entrevista estruturada com análise descritiva (%). Os escores de Qualidade de vida e Voz –QVV,foram expressos em média e desvio padrão (DP) e a correlação com a autopercepção vocal,coeficiente de Spearman, p<0.05 (SPSS/PC for Windows, versão 17). Os discentes identificaram em suas vozes o pitch, sensação psicofísica da voz grave/aguda e loudness ,sensação psicofísica da voz forte/fraca em tom habitual,no ambiente de sala de aula com emissão sustentada da vogal /a/ e fala encadeada de números de 1 a 5, verificamos a associação entre pitch/loudness (teste qui-quadrado, p<0,05).4. RESULTADOS: No portfólio da turma de Voz 2010, 36 alunos com média de idade em anos de 21,32 ±2,83 (DP); 25% (n=9) têm interesse pela área de voz; 61,1% (n=22) por anatomo- fisiologia. Na turma de Voz 2011.1 evidencia-se interesse por “tipos de vozes” (60,9%,n=25). 100% (n=41) registraram a contribuição da monitoria e da dinâmica de treinamento perceptivo-auditivo para: autopercepção vocal (92,6%,n=38);correlação teoria-prática (90,2%,n=37). Escore de qualidade de vida do domínio físico de 91,17 ±10,49DP; p<0,05; r=-0, 313. Auto autopercepção de uma voz boa(57.1%); vozes femininas (n=36), classificam-se equitativamente pitch grave/agudo (41,7% ,n=15/ 58,3% ,n=21) ; loudness forte /fraco (55.6%,n=20/44% n=16).Para o sexo Masculino (n=4) pitch grave e loudness forte em unanimidade. Constatou-se a associação pitch/loudness, p<0, 0001; Valor qui-quadrado=13, 099. Quando o pitch é grave, loudness é forte; e quando o pitch é agudo, loudness é fraco; p<0, 0001, r=0.572. DISCUSSÃO: Na matéria de ensino voz, o uso de portfólio é um meio para auto-reflexão e auto-avaliação. O depoimento sobre a voz é considerado um recurso que precisa ser mais bem explorado nas ações educativas. A dinâmica de identificação de vozes baseado em comparações corrobora com a hipótese de que perceber diferenças pode indicar uma provável influência do conhecimento prévio relativos à voz. 6. CONCLUSÕES: No curso de fonoaudiologia da UFS o portfólio da monitoria favorece ações conjuntas em ensino pesquisa e extensão, contribui em dinâmicas didático-pedagógicas, resultando na concordância e associações sobre pitch e loudness das vozes discentes, autopercepção de uma voz “boa” e escores de qualidade de vida, valorizando o conhecimento prévio, motivando competências, habilidades inerentes aos conteudos curriculares.

Dados de publicação
Página(s) : p.1142
URL (endereço digital) :
 http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa 
http://www.sbfa.org.br/portal/anais2011/images/spacer.gif



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